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Deu branco? 3 maneiras de ter ideias criativas e inovadoras
Todos já passamos por isso.
Olhando para um quadro branco, tentando escolher uma estratégia do nada. Tendo dificuldade para pensar em um nome para sua equipe de perguntas e respostas. Assistindo àquele cursor piscando, dançando em cima de um novo documento, esperando sua opinião. Só esperando...
É muito comum dar um branco quando você precisa inventar algo novo. Seja nas artes, no negócio, ou na vida — ideias criativas e inovadoras sob demanda (como aquela cervejinha no barzinho da esquina) não é algo garantido a todo momento.
Este problema é algo para o qual você pode se preparar, no entanto. Nós todos temos uma fonte de ideias criativas e inovadoras dentro de nós — você só precisa saber como encontrá-la.
De onde vêm as ideias criativas e inovadoras?
No fundo, ter ideias criativas e inovadoras tem tudo a ver com solucionar problemas. Mas também tem tudo a ver com encontrar problemas para resolver — percebê-los, defini-los, explicá-los e registrá-los. Qualquer que seja o motivo para você precisar de ideias criativas e inovadoras, há inúmeras maneiras de descobri-las, e todo mundo tem a capacidade de fazer isso.
Ideias criativas e inovadoras são infinitas. Enquanto as rodas da civilização estiverem girando, haverá um espaço para a inovação colaborativa, desde as grandes ideias, às faíscas diárias de genialidade.
E as boas ideias estão ao seu alcance não importa o que você faça: uma bela linha de código, uma virada poética de palavras, um enquadramento de fotografia, um conceito para uma campanha de marketing, uma nova forma de governança corporativa ou uma técnica para inspirar engajamento na comunidade.
Mesmo que esteja chovendo, você esteja de mau humor, tudo esteja meio acinzentado e o mundo pareça estar de cabeça para baixo: a boa notícia é que, na realidade, ele não está. Não se preocupe. Você ainda pode capturar as ideias criativas e inovadoras que estão por aí, soltas na atmosfera; as ‘estranhas joias escondidas dentro de você’, como descreve Elizabeth Gilbert em Grande Magia: Vida Criativa sem Medo. Você tem que apenas ter um pouco de estratégia para lidar com as coisas para o ócio criativo fluir.
Na verdade, a criação de ideias criativas e inovadoras tem sido estudada nas ciências psicológicas há décadas, e é de fato um processo, em vez de uma façanha misteriosa de bruxaria. Um estudo recente da Universidade de Graz, na Áustria, usou ressonância magnética avançada para identificar a área exata do cérebro envolvida na criação de ideias criativas e inovadoras, o lobo parietal inferior esquerdo. E todos nós temos um desses para usar.
Felizmente, você não precisa ser especialista em neurociência para saber como despertar a criatividade de maneira significativa. Contanto que você se prepare para aqueles momentos sem inspiração com um pouco de planejamento e prática regular, você vai conseguir criar. Aqui está uma série de técnicas de criatividade que você pode usar para encontrar sua fonte inesgotável de ideias, e garantir o estoque de ideias criativas e inovadoras a qualquer momento.
Como reabastecer sua fonte de ideias criativas e inovadoras
1. Mergulhar e nadar
A técnica de mergulhar e nadar é uma técnica de 2 partes. Envolve mergulhar profundamente em um assunto, e em seguida, abstrair completamente enquanto processa as informações.
Nossa capacidade de fazer coisas que interessantes não vem do nada. Todos os nossos ideias e iniciativas são guiadas pela soma de nossas experiências, memórias e idiossincrasias. Isso tudo está em constante evolução à medida que passamos pela jornada da vida. Nossos pensamentos são guiados pela soma das informações que absorvemos. Então, a primeira coisa a fazer aqui é mergulhar.
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Essa técnica de brainstorming natural implica mergulhar na sua área de especialidade sem estar especificamente à procura de uma resposta para o seu problema.
Se escrevo e quero estimular a criatividade, vou a uma livraria fuçar nas prateleiras, pegando tudo que der vontade, lendo os prólogos e talvez uma página ou outra. Você poderia abordar outros problemas assim:
Não sabe para aonde conduzir o seu negócio? Dê uma olhada em algumas revistas de negócios como a Pequenas Empresas Grandes Negócios ou a Você S/A.
Deu branco? Descanse a mente passeando um pouco pelo Pinterest. Deixe os deuses do algoritmo separarem algumas coisas legais para você.
Não está gostando do seu relacionamento afetivo e precisa mudar um pouco as coisas? Leia algumas colunas de fofoca ou fique de olho nos dramas mais quentes nos /r/relacionamentos do Reddit.
Parece até fácil demais, mas o principal aqui é não ir à procura de respostas. Se você se deparar com elas, ótimo, mas você está aproveitando esta oportunidade para confiar em si e em seu subconsciente, absorvendo o tipo certo de informação, mesmo se você não sabe como tudo se conecta ainda. Então, chegamos na segunda parte: nadar.
Aplique uma receita de comida em uma estratégia de marketing
Use um programa de planilha para organizar palavras para sua poesia
Faça um bolo inspirado por uma tendência colorida de design de interiores
Como diz Stephen Johnson diz em De onde vêm as boas ideias: “Não é tanto uma questão de pensar fora da caixa, mas, sim, permitir que a mente atravesse várias caixas. Esse movimento de caixa em caixa força a mente a abordar bloqueios intelectuais a partir de novos ângulos, ou a emprestar ferramentas de uma disciplina para resolver problemas em outra.” E a capacidade de exaptar tem como base uma rede conectada de ideias na sua cabeça e na sua vida. Um baú de guerra, ou uma sobreposição cognitiva entre diferentes projetos e disciplinas. Então, como construímos esse baú de guerra? 3) Abasteça a fonte Aqui é onde tomamos esses pensamentos abstratos e os armazenamos como informações reais para que eles possam ser usados. Não importa o quão abstratas, grandiosas ou poéticas sejam as suas ideias, você ainda tem que anotá-las, senão elas nunca verão a luz do dia. Em primeiro lugar, leve em conta o banco de memória. No clássico de autodesenvolvimento, A magia de pensar grande, David Schwartz escreve sobre o processo consciente de orientar os pensamentos na direção certa: “Deposite apenas pensamentos positivos no seu banco de memória. Saque apenas pensamentos positivos. Deixe que os outros desapareçam. E a sua confiança, a sensação de plenitude, vai aumentar”.
Se você estiver na rua, em um daqueles passeios que eu mencionei — leve um bloco de notas. Senão, use o aplicativo de bloco de notas no seu celular.
Se você é um pensador visual, lote o seu Pinterest de inspirações, Fotos e conceitos.
Precisa de inspiração para uma receita? Recorte um monte de receitas de revistas e coloque-as na porta da geladeira.
Fazer isso ao longo do tempo significa que sua fonte de ideias criativas e inovadoras se torna tanto parte do seu cérebro, como uma extensão física dele. O prolífico escritor Ryan Holiday manteve um “commonplace book”, ou caderno de referências, por grande parte de sua vida, e é um dos melhores exemplos desse método. Nas palavras de Holiday: “O caderno de referências é um recurso ou depositário central para ideias, citações, anedotas, observações e informações com que você se deparar durante sua vida e suas conquistas didáticas. O objetivo do caderno é registrar e organizar esses tesouros para uso posterior em sua vida, em seu negócio, em sua escrita, fala ou o seja lá o que você faça”. James Altucher sugere se transformar em uma ‘máquina de ideias’, sempre tendo um pequeno bloco de notas na mão e escrevendo 10 ideias por dia. Elas não têm que ter uma finalidade específica, mas repetidamente inventar coisas em vez de deixar o mundo lhe atropelar todos os dias é uma prática MUITO poderosa.
Mergulhe, encha sua mente com o tipo certo de ideia, e então dê um passo para trás para deixá-las se misturarem.
Utilize o pensamento multidisciplinar e a experimentação aventureira para juntar ideias diferentes.
Abasteça e substitua continuamente seus repositórios de ideias — tanto no offline quanto online.
Acredito que todos somos capazes de pensar em algo original, mesmo com nossas personalidades e neurotipos maravilhosamente variados. Marvin Minsky, cientista cognitivo e pesquisador de inteligência artificial na MIT, descreve isso de forma muito bonita na “Society of Mind” (Sociedade da Mente, em português) dizendo que não há uma diferença real entre a pessoa criativamente diferenciada e nós, pessoas comuns: “Eu não acho que aconteça um processo de criatividade nessas pessoas que é muito diferente das pessoas comuns... Acho que a pessoa comum é quase indistinguível de Mozart e Beethoven. Uma pessoa comum resolve novos problemas todos os dias simplesmente ao atravessar a rua... criando novas frases, descrevendo novas experiências... Sabe, 100 bilhões de neurônios estão envolvidos em falar e pensar, e nós não damos valor a isso.” Não deixe de dar valor à sua mente tão bonita e criativa. Com um pouco de preparação e carinho, você vai descobrir que sua fonte de ideias pode passar da escassez para a abundância.
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